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Wrestling (Dias is That Damn Good #204 – "NXT Superstars in The Making")

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Wrestling (Dias is That Damn Good #204 – "NXT Superstars in The Making") Empty Wrestling (Dias is That Damn Good #204 – "NXT Superstars in The Making")

Mensagem por Pedro Henrique Qua 22 Out 2014, 9:26 am

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Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com mais história na nossa CWO

No pro wrestling, aliás, como em qualquer outro género de desporto e entretenimento, as gerações passam e outras vão tomando o seu lugar, apresentando e cimentando novos nomes e personagens sobre aqueles que outrora se tornaram célebres. Neste sentido, a busca por novos talentos e valores é uma constante que acompanha a indústria desde a sua génese e a procura da nova grande estrela assume uma preocupação central no decorrer de todo este processo. Por consequência, a WWE criou o seu próprio sistema de desenvolvimento e aperfeiçoamento de jovens wrestlers, oferecendo-lhes condições ímpares através do seu WWE Performence Center e da participação no seu terceiro programa gravado ao vivo, a NXT Brand.

Ora, em consonância com o que escrevi atrás, aquilo que hoje me proponho abordar e apresentar-vos está relacionado com uma análise aos talentos que constituem o plantel da NXT Brand e que, a meu ver, possuem capacidades e qualidades suficientes para se estabelecer no roster principal da promotora, acrescentando-lhe uma maior diversidade de talentos e possibilidades no sentido de construir novas storylines e rivalidades.

Não percam, por isso, as próximas linhas...

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Enzo Amore

A Enzo Amore não se lhe conhece qualquer background na modalidade anterior à sua adesão à WWE, sabe-se, no entanto, que praticou futebol americano no ensino secundário e que foi DJ dos New York Jets. De qualquer modo e apesar dessa falta de experiência e juventude (27 anos) se reflectir nas suas performences dentro do ringue, a verdade é que ele é, de longe, o meu talento preferido no plantel da NXT. Enzo Amore tem uma personalidade fora do comum e completamente diferente de qualquer outra que tenha participado desta indústria...o gimmick que interpreta muito terá, certamente, daquilo que é o seu feitio e maneira de ser e, por essa razão, desempenha-o de um modo genial. O seu carisma é qualquer coisa de extraordinário, a sua imagem tem potencial para "vender" à grande e as suas mic skills e maneira de falar são puro "gold". Pelo seu tamanho (1,80 m e 91 Kg), assim como por alguma falta de in-ring skills, não o olho como um potencial wrestler capaz de arrebatar o mundo ou de atingir o topo, no entanto, enquanto manager, acredito, que tem capacidade para garantir um lugar de destaque e desempenhar um papel importante junto de outros colegas de profissão que relevam algumas dificuldades na hora de fazer uma promo e/ou entrevista. Actualmente, na NXT Brand, acompanha e faz equipa com Colin Cassady mas, na verdade, é mais como manager que actua, penso eu, porque a WWE já viu nele as características e qualidades que aqui tenho estado a relevar. Não sei quanto tempo mais vai demorar o seu debut no roster principal da companhia, mas quero acreditar que não demorará muito, especialmente, porque é alguém que gosto verdadeiramente de ver e que me entretém "pr'a caraças".
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Colin Cassady é outro jovem wrestler a quem reconheço um enorme potencial. Deu inicio à sua actividade no pro wrestling numa pequena promotora independente chefiada pelo seu primeiro treinador Johnny Rodz e, apesar da sua juventude, cedo foi contactado pela WWE no sentido de assinar um contrato de desenvolvimento. Na NXT Brand, como já referi anteriormente, tem participado conjuntamente de uma tag team com Enzo Amore e é, como todos podem verificar, o elemento da equipa que mais trabalho de ringue realiza e que melhores performences dentro do mesmo consegue proporcionar. Com uma agilidade e versatilidade incríveis para o seu tamanho e altura (2,08 m e 125 Kg), com uma imagem que vai perfeitamente de encontro às melhores expectativas e "fetiches" da quem administra a WWE, com umas mic skills bastante razoáveis, com um carisma perfeitamente natural e notório e, acima de tudo, com um in-ring work que promete bastante e revela um enorme potencial, o Colin Cassady é e será, certamente, uma das futuras caras da empresa e, muito provavelmente, um dos próximos nomes a ser chamado aos programas/shows principais da promotora. Como me parece óbvio, o seu posterior sucesso ou insucesso estará sempre dependente de várias circunstâncias, contudo, quero acreditar que, com o booking certo e os adversários que lhe permitam melhorar e consolidar as suas capacidades, conseguirá triunfar.
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A divisão de equipas da WWE melhorou consideravelmente nos dois últimos anos e, em boa verdade, muito o deve ao trabalho desenvolvido, primeiro, pelos The Shield e depois, sobretudo, pela Wyatt Family e pelos The Usos. Contudo, a separação dos Shield deixou esta mesma divisão algo orfã, uma vez que Goldust e Startdust não conseguem dar conta do recado, Ryback & Curtis Axel não me parecem verdadeiramente capacitados ou capazes de rentabilizar as suas qualidades no tag team wrestling, e é manifestamente pouco, curto e repetitivo entregá-la, somente, a duas equipas (por muito boas que elas realmente sejam, especialmente no que toca a Luke Harper e a Rowan que, a meu ver, são a melhor tag team da WWE nos últimos 10 anos). Neste sentido, ao olharmos para a NXT Brand, verificamos que a tag team "The Ascension" já vem sendo trabalhada, pushada e consolidada à bastante tempo e que, num breve espaço de tempo, fará a sua estreia no plantel principal da companhia. Pessoalmente, não considero Conor O' Brain e Rick Victor grandes talentos ou wrestlers vocacionados para se afirmarem como grandes estrelas de singles-wrestling e, de facto, o longo período que levam contratualizados ao sistema de desenvolvimento da WWE também demonstra isso mesmo. Por outro lado, e apesar das suas idades (34 anos e 33 anos, respectivamente), a verdade é que conseguiram desempenhar um bom papel nesta tag team, denotando, acima de tudo, uma enorme capacidade e força física, muita intensidade, um gimmick também diferente do habitual e a criação/utilização de alguns tag team moves a que dou bastante valor. Ora, por serem diferentes, por já estarem em sintonia um com o outro, por já possuirem alguma experiência e, sobretudo, porque acredito que podem adicionar algo de positivo e novo à divisão de equipas da WWE, acredito que quando olhamos para os "The Ascension" estamos perante uma equipa com algum potencial e capacidade para ter sucesso na empresa de Vince McMahon.
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A filha de Ric Flair, de seu nome Ashley, tem, a meu ver, tudo o que é necessário para triunfar na WWE. O passado como jogadora de Voleyball e personal trainer garantem-lhe uma forma e capacidade física invejáveis e, por outro lado, a convivência e aprendizagem com o seu pai asseguram-lhe uma compreensão da modalidade e das mais diversas componentes dos combates e interpretação notáveis. Independentemente do mediatismo do seu pai, Charlotte é verdadeiramente carismática, muito forte na expressividade facial e corporal, tem uma imagem fantástica (sendo alta e forte, não deixa de ser super atraente) e já revelou uma capacidade dentro do ringue digna de registo sendo, na minha opinião, de entre todas as divas da companhia aquela que melhor desempenho e performence tem registado (apesar de ainda só estar na NXT Brand). Por estas razões e mesmo sendo um facto que se iniciou nestas lides há bastante pouco tempo, não deixa de fazer sentido que olhemos para Charlotte como uma "diva" com tremenda qualidade e potencial. Sabemos que, no roster principal, actualmente, as coisas estão entregues a Page e AJ Lee e, ainda, que as Brie Bellas ocupam um outro espaço com a rivalidade que as opõe, contudo, as restantes raparigas não conseguem oferecer uma competição séria e credível, não conseguem, nem sabem, como prender a atenção do público...algo que Charlotte já deu provas de saber fazer e cuja diferença da sua personalidade, imagem e capacidades permitirão assegurar. Por isso, porque acredito verdadeiramente no valor da filha de Ric Flair, espero que a WWE se decida a chamá-la à sua programação principal e que saiba cuidar e olhar por ela.

Nota:
Não me refiro, neste texto, a wrestlers como Sami Zyan e Adrian Neville porque, de facto, não me agradam ou preenchem enquanto fã. Na minha opinião são demasiado indie guys e, apesar de reconhecer que a WWE deposita grande confiança neles, não consigo gostar de os ver quer dentro do ringue, quer nos segmentos de promos e entrevistas. Por outro lado, também não toquei nos nomes de Kenta, Prince Devitt e Kevin Steen, porque, apesar de os conhecer, ainda terão de fazer a sua adaptação ao estilo e exigências do produto WWE.

E vocês, quais julgam ser os talentos da NXT Brand preparados para "dar o salto"?!

Um Abraço,
Dias Ferreira


PS: Não se esqueçam de indicar mais temas e assuntos que gostassem de ver ser tratados neste espaço.
Pedro Henrique
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